segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Disfunção erétil das emoções

E eu fiz essa merda giganta. E pior do que a merda feita foi a não percepção de que ela estava ali, fodendo com algo tão precioso. E não havia nada que eu pudesse fazer para reverter a situação. A resposta foi um "até logo" com uma cara de "tchau" e porra. De que me adiantou tanto esforço? Pro caralho os mal entendidos, os ruídos e as expectativas. Eu tenho raiva, eu tenho idiotices, dificuldades, traumas e feridas curtidas. Mas eu tenho amor, tenho amor saindo pelos ouvidos, pelos olhos, pela boca. E me fodi, me fodi bonito, porque eu não soube. Eu não soube como usar essa coisa toda que me transborda e agora eu to sem chance pra aprender. Quero tentar ser diferente de mim mesmo, ser pelo menos uma daquelas mil e quinhentas que cabem entre aquela que eu sou agora e a que eu quero ser. Quero voltar pro outro dia, acordar feliz e falar isso na cara. Quero aprender a cavucar lá no fundo e resolver essas pinimbas que me impedem de crescer. Enquanto isso eu vou fazendo merda e fodendo os alheios? To fora. Só preciso encontrar uma maneira de varrer toda essa merda do portão, jogar no lixo e deixar o caminhão levar pra longe.

2 comentários:

Simone Couto disse...

Carol, a gente não pode voltar ao passado, menina. Merda feita no passada ee feita porque é merda. A gente não fode aquilo que sabemos nitidamente ser nossos diamantes.

Assuma as merdas como passos bem dados e siga adiante. Lá na frente, tudo fará sentido.

Bj,
Simone

Unknown disse...

Sabias palavras da Simone, é isso Carol.. merda cagada nao volta pro cu ! beijos