segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Bom dia...

Hoje eu andei de caiaque na Lagoa.

Que lindo, gente, que coisa gostosa de se fazer uma manhã... estou até agora com a imagem do sol batendo na água e aquela paisagem em círculo me abraçando sem nem me ver, sem nem mudar com a minha presença. Logo eu, que sempre emitia a mesma reação ao ver alguém remando lá no meio, me opondo à iniciativa de quem quer que resolvesse correr o risco de se molhar naquela água, fosse virando o barco ou levando respingos d’água. Foi bom desligar e sentir como se o mundo inteiro fosse um barquinho e um mar – porque aí eu já estava me sentindo num oceanão, sem professor no banquinho atrás, sem ciclovia em volta – e no barquinho, só deus e eu, pensando na vida, resolvendo as minhas pendengas...

Sem contar com o exercício que é pra lá de gostoso, mesmo contando com o momento em que meu braço ficou “bobo”, sem me pertencer mais. Mas eu acho que ele também se entregou, pois remou direitinho, durante todo o trajeto.

***

Que bom que eu mudei e subi naquele caiaque, que a vontade de “ir lá ver qual é” foi maior do que “e se cair?”; “e se virar?”; “e se doer o braço?”...

Ainda bem que a gente cresce, revê, reconsidera os preconceitos e os pontos de vista e se dá a chance de começar um dia de bem consigo mesma.

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