quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A vida é tão rara...

Eu ando meio cansada. Cheia de sono nas horas erradas, agitação descabida, humor oscilante, impaciente.

Pensativa, porém.

Pessoas em volta, antes conhecidas, são agora estranhas e, muitas vezes, enfadonhas. Faltam argumentos e vontade de criá-los para me relacionar com o mundo. Nada de dramas, sensações de fim, de dor. Não peço mais afago às derrotas. A seta aponta para cima, a espontaneidade tenta me guiar e - graças! - muitas vezes, consegue.

Os amores me escapam, o trabalho me entedia; dormir e acordar têm sido exercícios diários, muitas vezes transformados em tarefas árduas e sem data para acabar.

Aí vem uma calma, um vento baiano soprando aqui dentro, uma voz tranquila, dizendo que a hora passa, o dia cai, que tudo acaba. Eu respiro, ouço a noite, subo a ladeira entoando o mantra.

Troco o "tudo de novo amanhã" por "tudo novo amanhã", mesmo que não venha, regando os sentimentos novos, que são melhores que os antigos, ainda que esses últimos tenham servido para brotarem os que eu quero.

Tudo se interliga, uma coisa chama a outra.

Tudo, tudo, tudo vai dar pé.

4 comentários:

Bia Prado disse...

Lindona, nosso mantra... tudo, tudo vai dar pé!
Amo tu!!!

Elme Bastos disse...

Mandou muito bem, Carol.

Amanhã tudo de novo X Tudo novo, amanhã!

Eh 10!

Lady Shady disse...

É, vai dar pé, sim!
bjs

Letícia disse...

Ah, tem de dar pé!!!!
Vai dar sim!
Beijos, amore!