segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pra não saber.

Ele nunca soube o que a Carmem sentiu quando descobriu que, no fundo da sacola, além do que havia sido combinado de entregar, tinham outras coisas que ela preferia não ter recebido de volta.

Ela também preferiu não contar que, quando começou a seguir o seu caminho, sabia que o celular tocaria. De algum modo, sabia e foi desse modo que pegou o telefone na bolsa para checar e, um segundo depois, na sua mão, o aparelho vibrou. O aperto não passou, mas sim, ela tinha tempo para um café.