azul
o amor monocromático
nos olhos
de quem nada via e
desaparecia.
nus olhos.
tão visível quanto
o que sentia
era o chão que fazia terremotos
quando saía
a me deixar
sozinha
a olhos nus
criança maldita do
lado oco
lá dentro
a reclamar
por liberdade
de berço.
pelo não que
não se entende
por um não
de abandono.
Papai à roça
Mamãe a trabalhar.
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