Estou em Recife.
E quem me conhece sabe que eu sempre gosto disso e de todo o processo que isso envolve: saber que vou, ver data, combinar com a Nanda, fazer mala, viajar, falar mal da Gol, chorar na decolagem, ver aquele frevo brega no aeroporto. Eu ia voltar, mas acabei ficando: por 50 reais de taxa, ganhei mais 4 dias de fala arrastada, de banho de mar morno, de gente nova, de lugar quente.
E eu acho tão bom estar aqui que sou capaz de cumprimentar pessoas na rua só para ouvir o sotaque e registrar mais uma vez onde eu estou. Cuido de gato, não reclamo do calor. Vou a shopping e a mercado muvuquento. Reservo-me o direito de turistar, com requintes de cafonice e ceninhas patéticas que só um turista pode nos proporcionar. Digo que sou do Rio e encho a boca de "S" chiado para comprovar e fico com vontade de esquecer o localizador e abstrair a necessidade da volta.
Acho que gosto de fugir.
O meu humor muitas vezes ausente me empurra a isso, mas to aqui morrendo de saudade de lá, daí, de casa.
Saudade de todo mundo. Aí eu liguei pra todo mundo, mandei email, comprei blusinha micra pra Nina, abri o blog.
Louca pra ficar, sem ver a hora de chegar daqui.
Enquanto isso, vou curtindo o lugar no mundo que me deu de volta um par de alpargatas.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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3 comentários:
Eu ganhei telefonema, nanananana...
Aproveita, descansa, fica feliz, mas volta logo!!! Tou morreeeeeendo de saudade!!!!!!!!!!
Mil beijos
Por falar em fuga, revi "Na natureza selvagem" esta semana e chorei tudo que tinha ficado engasgado quando vimos no cinema. Lembrei da gente, saindo da sala, estateladas.
Esse é um break antes do new job! Coma uma tapioquica e carne de sol por mim...humm saudade.
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