"Palavrão! Palavrão", gritava a criança feliz da vida, pois a mãe não conseguia proibi-la de pensar palavras horríveis. E a mãe, danada da vida, queria que 'palavrão' fosse um palavrão, para poder colocar a filha de castigo.
Foi aí que ela colocou a criança sentada de frente para a parede: era mãe e não precisava dar explicações a uma fedelha.
A fedelha, olhando para o branco da parede, só conseguia pensar, cada vez mais forte: "Palavrão! Palavrão! Palavrão beeeeem cabeludo!!!!"
E a mãe não entendia porque a filha sorria tanto, se estava de castigo.
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