Estava cansado de si mesmo, dos seus estéreis pensamentos e visões.
A vida, um poema?
... não quando se passa a vida a poetar em vez de vivê-la. Como ficava oca, então, como ficava vazia, vazia! Essa perseguição constante do próprio eu, no rastro das próprias pegadas - e em círculo, naturalmente...
Essa comédia simulada: Fingir que se atira à corrente da vida e ao mesmo tempo ficar ali agarrado ao anzol, pescando-se a si próprio neste ou naquele curioso disfarce... Ah, se a vida quisesse submergi-lo... A vida, o amor, a paixão, de modo que ele não mais precisasse poetizá-la, porém apenas - em estado de poesia - vivê-la!
Achei em http://www.cafetinaeletroacustica.com e vesti essas palavras, como se tivessem saído diretamente da minha cabeça. Porque eu adoro palavras que vestem bem.
terça-feira, 15 de abril de 2008
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Um comentário:
Nossa! Mas isso é alta costura!
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